Silêncios que gritam: A imobilidade frente ao racismo na sala de aula

Autores

Palavras-chave:

Sociodrama, Racismo estrutural, Formação antirracista

Resumo

Este trabalho apresenta uma intervenção sociodramática com estudantes de Psicologia em uma universidade do Rio de Janeiro, com o objetivo de refletir e modificar comportamentos racistas. Participaram 45 alunos, sendo 15 negros e 30 brancos. A metodologia adotada foi o sociodrama, com observação sistemática e análise qualitativa das interações. A experiência mostrou os desafios que os participantes enfrentam ao lidar com o racismo, ao mesmo tempo que abriu espaço para despertar uma consciência crítica e o desejo de agir contra essas desigualdades. A atividade expôs os alunos à representação de cenas do racismo estrutural, despertando comoções e sentimentos de impotência. A vivência evidenciou a dificuldade dos futuros profissionais em agir frente ao racismo, ressaltando a urgência de uma formação crítica e antirracista. Conclui-se que o racismo é uma estrutura de poder, sustentada pela desigualdade e reproduzida socialmente, exigindo a desconstrução contínua, principalmente no contexto da saúde mental.

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Publicado

2025-11-14

Como Citar

Souza, D. A. de, Diniz, E. H. G., & Oliveira, D. R. (2025). Silêncios que gritam: A imobilidade frente ao racismo na sala de aula. Revista Brasileira De Psicodrama, 33. Recuperado de https://www.revbraspsicodrama.org.br/rbp/article/view/724

Edição

Seção

Dossiê Temático: Práticas Antirracistas em Processos Grupais

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