Aquilombamento no palco: tecendo possibilidades psicodramáticas à luz de uma tecnologia ancestral
Palavras-chave:
Aquilombamento, Psicodrama, Saúde mental coletiva, Práticas antirracistasResumo
Este artigo propõe uma reflexão sobre práticas antirracistas em processos grupais no psicodrama, dialogando com o conceito de aquilombamento como tecnologia de cuidado em saúde mental coletiva. Parte-se do reconhecimento do racismo como agente de adoecimento psíquico, relacional e social, e da valorização de estratégias terapêuticas e socionômicas que fortalecem vínculos, constroem redes de apoio e promovem coesão comunitária. Adotou-se uma abordagem qualitativa, teórico-experiencial e ensaística, ancorada na narrativa de um sociodrama conduzido em 2024, articulando teoria e prática. A proposta reforça, ainda, o compromisso ético do psicodrama com a escuta ativa e a desconstrução de epistemologias coloniais, articulando alianças antirracistas entre pessoas negras e brancas, apresentando intervenções que entrelaçam identidades, afeto e cuidado coletivo.
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