A influência da prática do teatro no desenvolvimento da espontaneidade: uma pesquisa com alunos de uma escola de teatro

Autores

  • Jéssica da Luz Fernandes
  • Amanda Castro

Palavras-chave:

espontaneidade, teatro, saúde, psicodrama

Resumo

Este artigo teve por objetivo compreender as possíveis influências de aulas de teatro no desenvolvimento da espontaneidade dos alunos. A pesquisa ocorreu com oito alunos, cinco do nível básico do curso de teatro e três do nível avançado. Os dados da entrevista foram analisados mediante a Classificação Hierárquica Descendente, com auxílio do software Iramuteq; e os dados da escala de espontaneidade foram analisados pela estatística descritiva. Identificou-se uma maior média de espontaneidade em alunos que frequentavam as aulas há mais tempo. O desenvolvimento dessa característica ficou evidenciado por falas que reforçaram mudanças nas relações sociais, na forma como percebem a si, ao mundo e encaram as opiniões alheias, resultando em maior liberdade para expressar sentimentos e pensamentos diante do outro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Alcântara, C. N. (2013). O trabalho do ator e a arte de ficcionar a si mesmo. Rev. Bras. Psicodrama, 3(3), 902-922. doi: 10.1590/2237-266041986.

Azevedo, M. T. M. (2015). Teatro-Terapia: reflexões sobre a prática teatral com jovens com Asperger (estudo de caso). Dissertação (Mestrado em Estudos de Teatro). Faculdade de Letras de Porto, Porto, Portugal.

Camargo, B. V., & Justo, A. M. (2013). IRAMUTEQ: um software gratuito para análise de dados textuais. Temas em Psicologia, 21(2), 513-518. doi: 10.9788/TP2013.2-16.

Cardoso, L. L., Pereira, D. G., & Castro, E. H. B. (2018). Luzes da ribalta, a possibilidade de ser eu mesmo na convivência com o outro: a vivência da corporeidade em participantes de um grupo de teatro. Rev. Amazônica, 21(1), 130-249. Retirado de: http://periodicos.ufam.edu.br/amazonica/article/view/4717

Davelaar, P. M., Araújo, F. S., & Kipper, D. A. (2008). The Revised Spontaneity Assessment Inventory (SAI-R): Relationship to goal orientation, motivation, perceived self-efficacy, and self-esteem. The Arts in Psychotherapy, 35(2), 117-128. Retirado de: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S019745560800004X

Ferreira, S. L., Borges, P. A., & Silva, F. F. (2007). Psicologia e teatro: mobilizando sentimentos e reconstruindo posturas frente à deficiência mental. Anais do Congresso Brasileiro Multidisciplinar de Educação Especial. Londrina, EDUEL. Retirado de: http://www.uel.br/eventos/congressomultidisciplinar/pages/arquivos/anais/2007/29.pdf

Fonseca Filho, J. S. (2008). Psicodrama da Loucura: correlações entre Buber e Moreno (7a. ed.). São Paulo, SP: Ágora.

Fonseca Filho, J. S. (2010). Psicoterapia da Relação: elementos de psicodrama contemporâneo. São Paulo, SP: Ágora.

Gherardi-Donato, E. C. S., Fernandes, M. N. F., Teixeira, C. A. B., Gimenez, L. B. H., & Moraes, V. S. (2016). O mundo é um palco: experiência de oficinas de teatro na saúde mental. Rev. Cult. Ext., 16, 72-83. doi: 10.11606/issn.2316-9060.v16i0p73-83.

Gómes, P. A. M. (2017). O corpo em estado de palhaço: Vulnerabilidade e autoconhecimento a serviço do estado de saúde. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas). Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, Brasil.

Gonçalves, C. S., Wolff, J. R., & Almeida, W. D. (1988). Lições de psicodrama: introdução ao pensamento de J. L. Moreno (8a. ed.). São Paulo, SP: Ágora.

Gonzalez, A. J. (2012). Das relações entre espontaneidade, saúde e doença. Rev. Bras. Psicodrama, 20(2), 39-51. Retirado de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932012000200004

Holmes, P., & Karp, M. (1992). Psicodrama: inspiração e técnica. São Paulo, SP: Ágora.

Kipper, D. A., & Shemer, H. (2006). The revised spontaneity assessment inventory (SAI-R): Spontaneity, well-being, and stress. Journal of Group Psychotherapy Psychodrama and Soiometry, 59(3), 127-137. Retirado de: https://search.proquest.com/openview/6c63bc1b0597ebf595f1d16dc587f046/1?pq-origsite=gscholar&cbl=29096

Martín, E. G. (1996). Psicologia do encontro: J. L. Moreno. São Paulo, SP: Ágora.

Merengué, D. (2009). Corpos tatuados, relações voláteis: sentidos contemporâneos para o conceito de conserva cultural. Rev. Bras. Psicodrama, 17(1), 105-114. Retirado de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932009000100008

Moreno, J. L. (2008). Quem sobreviverá. São Paulo, SP: Daimon.

Moreno, J. L. (2009). Psicodrama (12a. ed.). São Paulo, SP: Ágora.

Moreno, J. L. (2014a). Autobiografia. São Paulo, SP: Ágora.

Moreno, J. L. (2014b). O teatro da espontaneidade. São Paulo, SP: Summus.

Oliveira, M. M. T. (2013). O poder da máscara no Psicodrama: a sombra e a luz. Rev. Bras. Psicodrama, 21(1), 183-191. Retirado de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S0104-53932013000100015&script=sci_abstract&tlng=en

Rubini, C., & Weeks, B. (2006). Imaginação e Psicodrama. Rev. Bras. Psicodrama, 14(1), 1-7. Retirado de: https://pt.scribd.com/document/340289034/RUBINI-WEEKS-Imaginacao-e-Psicodrama

Silva, D. F. (2018). O ensino do teatro na educação de jovens e adultos. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Teatro). Universidade do Estado do Amazonas, Manaus, AM, Brasil.

Vieira, L. M. P. (1992). Processo grupal psicodramático: Teoria e prática no contexto educacional. Dissertação (Mestrado em Psicologia da Educação). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Volpato, R. N. (2016). Florescer do Clown: focalizando o cuidar de si e a potencialização da alegria, espontaneidade e presença na arte do clown. Anais do Simpósio Internacional Reflexões Cênicas Contemporâneas. Campinas: UNICAMP. Retirado de: https://gongo.nics.unicamp.br/revistadigital/index.php/simposiorfc/article/view/424/363

Zaltron, M. A. (2015). “Segunda natureza”: liberdade para uma poética do si mesmo. Rev . Moringá, 26(2), 141-155. doi: 10.21604/2177-8841.

Downloads

Publicado

2020-01-07

Como Citar

da Luz Fernandes, J. ., & Castro, A. . (2020). A influência da prática do teatro no desenvolvimento da espontaneidade: uma pesquisa com alunos de uma escola de teatro. Revista Brasileira De Psicodrama, 26(2), 8–22. Recuperado de https://www.revbraspsicodrama.org.br/rbp/article/view/69

Edição

Seção

Artigos Inéditos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>